Bonito é (realmente) bonito!

Procurei, procurei, mas não encontrei outro adjetivo para descrever esta cidade. Não é falta de criatividade, é beleza mesmo. E isto já vem de berço. A cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, surgiu a partir da fazenda Rincão Bonito, fundada ainda no século 19. De lá para cá, a beleza de cada cachoeira, lago ou caverna descoberta só tem contribuído para aumentar a admiração de quem visita este lugar. É como se Deus tivesse esquecido aqui um pedaço do Jardim do Éden.

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Pantanal Sul

Viajamos até o Mato Grosso para conhecer uma das melhores pousadas da região do Pantanal Sul, a Pousada Aguapé. Esse é o local ideal para você entender a vida do pantaneiro com conforto e fazendo todas as atividades para curtir 100% o Pantanal Leia Mais

Namíbia – Parte 2

Que a Namíbia é um país incrível, todo mundo sabe. Mas além das lindas belezas naturais, existem as pessoas que vivem de maneiras exóticas. A Namíbia é o lar de diversas etnias que vivem conforme seus costumes e tradições. Saiba quais são e como vivem Leia Mais

Como não amar a NAMÍBIA

Apesar de pouco conhecida pelos brasileiros, a Namíbia é um país já consolidado com um dos principais destinos turísticos do continente africano. Possui inúmeros atrativos, que incluem dunas douradas, canions, tribos exóticas e parques de safáris repletos de animais selvagens. Leia Mais

O mal de Soroche

Também conhecido como Soroche, o mal da altura acontece em altitudes acima de 2.800 metros, como por exemplo em Cusco e Lago Titicaca (Peru) e La Paz (Bolívia). Ele pode atingir qualquer pessoa com dores de cabeça, mal estar ou enjoo. Mas não se preocupe, uma boa aclimatação pode evitar o mal. Minhas dicas são as seguintes: Leia Mais

Safári em Madikwe e Pilanesberg

Além do Parque Nacional Kruger e as reservas privadas adjacentes, existem na África várias outras reservas e parques que oferecem excelentes oportunidades de safáris. Duas boas opções são a reservas de Madikwe e o Parque Nacional de Pilanesberg.
Assista ao vídeo e confira: Leia Mais

Gorilas de Ruanda

 

Ruanda é um pequeno país na África centro-oriental de relevo montanhoso, cuja área equivale ao estado de alagoas no Brasil. Possui hoje uma população de 11 milhões de pessoas, a maioria jovem e vivendo na zona rural. O relevo e a atitude das pessoas justificam o slogan nacional: “Terra das mil montanhas e dos milhões de sorrisos”. A capital Kigali tem hoje um milhão de habitantes. Suas ruas são limpas, bem arborizadas e muito seguras. É uma das capitais africanas com maior desenvolvimento e qualidade de vida.

Ruanda é conhecida mundialmente por abrigar os famosos  e únicos Gorilas das Montanhas. É uma espécie em perigo de extinção e que habitam as montanhas Virunga, formadas por oito grandes vulcões. A área é dividida entre Ruanda, Congo e Uganda e é protegida por três parques nacionais. Em Ruanda, visitamos o Parque Nacional dos Vulcões, um dos mais antigos da África e que protege um terço dos 850 gorilas restantes. Na região habitam 18 famílias de gorilas, todas contendo de 20 a 50 indivíduos.  Para conhecê-los é preciso comprar uma permissão especial com muita antecedência e estar disposto a caminhar  de 2 a 4 horas pelas encostas dos vulcões. O parque nacional é todo cercado por um grande muro de pedras e está coberto por uma densa floresta tropical. Os guias vão a frente abrindo o caminho, e nos direcionando para onde os gorilas foram avistados pelas ultima vez.
Visitei uma família batizada de Kwitonda, com um macho dominante, vários machos jovens, além de fêmeas com bebês lindos! Passamos cerca de uma hora observando a família. Chovia muito, mas isto não diminuiu a alegria por estar em um lugar tão especial. Cheguei a ficar a apenas um metro de alguns gorilas menores. Eles são acostumados com a presença humana e continuaram suas atividades normais, isto é, comer, brincar e cuidar dos filhotes.

Em um momento cheguei perto demais de um grupo de fêmeas e um macho jovem resolveu mostrar quem manda no pedaço. Aproximou-se correndo, mostrou os dentes e grunhiu.
Dei dois passos para trás e pronto. Ele sentou-se, cruzou os braços e virou de costas para mim. Se falasse, diria:  “Aqui o chefe sou eu. Ponha-se no seu lugar!” Ok, entendi!

Avistamos 12 animais espalhados na mata e tentando se proteger da intensa chuva, muito comum na região. Havia várias fêmeas cuidando de seus filhotes, o menor deles com apenas cinco meses de idade. As fêmeas dão a luz em média a cada 3 ou 4 anos, o tempo que levam para cuidar dos rebentos e parar de amamentá-los. Cuidam deles o tempo todo, protegendo-os dos perigos e os ensinado a se alimentarem por conta própria. Uma mãe de verdade! Os filhotes mais velhos continuam a acompanhar a mãe até os oito anos. Depois se tornam ajudantes do chefe da família, o gorila Alfa, chamado também de Costa Prateada (Silver Back).  Eles têm este nome, pois quando se tornam adultos completos, os pelos das costas ficam mais claros, acinzentados. Estes líderes chegam a ter 2,10 de altura, 2 metros de envergadura e a pesar 230 quilos. São impressionantes! Cheguei a ficar a poucos metros do líder do grupo que aceitou bem a minha presença.  Me senti privilegiado por estar ali.

Todos os gorilas do parque têm nome, e todos os anos, no mês de julho, os recém nascidos são batizados pelos guardas florestais. Eles são reconhecidos pelos seus narizes, uma espécie de digital.  Os gorilas ainda são uma espécie ameaçada, principalmente pela perda do seu habitat, doenças e caçadores clandestinos. Mesmo assim seu número tem aumentado ano a ano. Em Ruanda, só este ano, nasceram 20 novos gorilas. O governo do país tem feito a sua parte e o crescente número de turistas tem ajudado a trazer recursos financeiros para sua conservação. Uma boa notícia para os gorilas e para todos que amam a natureza de Deus.

Peter Goldschmidt

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pelo mundo descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. É também diretor da agência de turismo Gold Trip – www.goldtrip.com.br   –  Fone: (11) 4411-8254

Gorilas de Ruanda

 

 

 

Página original: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-gorilas-de-ruanda/

Tanzânia

Karibu!  Seja bem- vindo!
A Tanzânia é um país incrível. Nos seus mais de 945 mil quilômetros quadrados o país abriga uma série de belezas naturais. Para os habitantes do local a vida é muito difícil, já que a economia do país gira principalmente em torna da agricultura de exportação.

Mas apesar das dificuldades, o povo Tanzaniano sabe muito bem como receber o turista com simpatia e festa. Desde o monte Kilimanjaro até o Serengueti, a Tanzânia mostra paisagens primorosas misturadas com a vivacidade dos animais que passeiam por seus campos. Viaje comigo e conheça mais esse destino incrível!

Lago Manyara

O Lago Manyara é parque nacional com 320 quilômetros quadrados de extensão. O lago é repleto de flamingos, mas não dá para chegar perto. Podemos vê-los de longe, tingindo as águas com suas plumas cor-de-rosa. O parque tem uma região de campo aberto, onde observamos antílopes, girafas, búfalos e muitas aves. Os babuínos estão em toda parte, inclusive nas estradas, sempre procurando comida. Cuidado com eles! Outra parte do parque é coberta por florestas, com árvores bem grandes, lar de várias manadas de elefantes. Vimos muitos filhotes. Procuramos durante um bom tempo os felinos do parque. Eles não são muitos, mas são especiais. Assim como no lago Nakuru no Quênia, os leões daqui tem o costume de dormir sobre as árvores. Infelizmente não tivemos sorte. Mas isto acontece. Afinal, os caçadores sempre chamaram os animais selvagens (a caça) de “Game”, que em inglês quer dizer “jogo”. Uma alusão a sorte que se precisar ter para encontrar os animais na selva. Um bom safári sempre depende de estar no lugar certo, na hora certa. Chegar cinco minutos antes ou depois faz toda a diferença. Mas já que estamos falando de safáris, deixe-me fazer outro comentário. Um safári nunca é igual ao outro. Mesmo que você veja os mesmos animais. Já fiz vários e posso dizer que cada um teve a sua singularidade. Os animais não são e não se comportam de forma igual. Cada dia é uma aventura diferente, uma surpresa, uma descoberta. Meu conselho é o seguinte: Se quer observar a natureza e conhecê-la de perto, quanto mais safáris melhor.

Cratera de Ngorongoro

Ngorongoro é a cratera de um vulcão extinto, localizada próxima ao Parque de Serengeti, no norte do país.  Tem um diâmetro de quase 20 quilômetros e está a 2.300 metros de altitude. Pertence a uma área de conservação e não possui nenhum assentamento humano no seu interior. Ngorongoro é um nome de origem Maasai e se refere ao chocalho carregado no pescoço por suas vacas. Há vários hotéis na região, todos construídos nas bordas da cratera. A depressão contém quatro ecossistemas diferentes e abriga dezenas de espécies. São cerca de 25 mil animais, grande parte deles mamíferos. É uma verdadeira arca de Noé. A cratera é também a maior concentração de felinos de toda África. Em Ngorogoro é possível encontrar os Big Five, os animais consagrados pelos antigos caçadores com os mais ferozes e corajosos. São eles: O leão, o leopardo, o hipopótamo, o búfalo e o rinoceronte.

Só a chegada à cratera já é um espetáculo digno de nota. Imagine olhar para dentro de um vulcão extinto e ver no seu interior campos coberto de relva, florestas, pântanos, rios e até um lago de sal. Tudo criando uma paisagem única e surreal. Fizemos um safári e vimos dezenas de animais com javalis, hipopótamos, avestruzes, antílopes, zebras e búfalos. No entanto, o nosso objetivo era ver os felinos e concentramos toda a nossa atenção em procurá-los. O primeiro que avistamos foi um grande leão caminhando perto de algumas zebras. Não parecia muito interessado nelas. Logo depois, vimos um jovem macho, dormindo na beira da estrada. Encontramos também duas famílias de hienas e um guepardo procurando uma oportunidade de caça. O ponto alto do safári chegou quando encontramos um grupo de cinco jovens leoas. Elas se aproximaram dos carros e se deitaram em sua sombra.  Ficaram ali vários minutos para o deleite de nossas câmeras. Depois, sem se importar com nossa presença,  elas seguiram pela estrada caminhando ao lado do nosso carro. Fiquei durante 15 minutos filmando a menos de um metro delas. Fiz lindas imagens e pude admirá-las com cuidado. Mas não era o fim. Logo elas avistaram um grupo de búfalos e começaram o ritual da caça. Entraram na relva alta, caminharam abaixadas até próximo da manada e… Atacaram. Houve muita correria e poeira. Os Búfalos lutaram bravamente investindo contra as atacantes. Elas tentavam separá-los para ter melhor chance, mas não conseguiram. Afinal, o Búfalo é um oponente que pode pesar até 800 quilos e tem chifres bem afiados. No final, as leoas cansadas deitaram na relva para recuperar as força e deixaram os búfalos se afastarem. Fiquei feliz pelos búfalos, triste pelas leoas e satisfeito com as filmagens. Foi um dia incrível e emocionante. Tenho certeza que a cratera de Ngorongoro é o melhor lugar da África para ver os felinos em ação. Se pudesse ficava mais um dia, mas tenho que partir amanhã. Então, já tenho uma boa razão para voltar.

Serengueti

O Parque Nacional Serengeti está localizado no norte do país e é gigantesco, com mais de 30 mil quilômetros quadrados e abrigando mais de 70 espécies de mamíferos. A viagem até ele pode ser feita de avião, desde Arusha, ou de carro. Esta segunda opção é bem cansativa, pois boa parte das estradas é de terra. São cinco horas desde o lago Manyara ou três desde Ngorongoro. Mesmo para se fazer os safáris dentro do parque anda-se muito, pois os animais se concentrar em diferentes zonas durante diferentes épocas do ano. O Serengeti ficou famoso por abrigar um dos mais impressionantes fenômenos da vida selvagem, a Migração Circular dos Gnus. Durante todo o ano, cerca de dois milhões de Gnus, acompanhados de zebras e Gazelas de Thompson percorrem as diversas áreas do parque em busca de água e pasto fresco. O movimento se faz em gigantescas manadas que se movem criando um espetáculo grandioso.  São poucos os lugares do mundo onde se podem observar tantos animais juntos. O ponto alto desta jornada acontece no final de Julho, quando as manadas atravessam os rio Mara em direção ao Quênia. Imagine milhares de animais saltando nas águas de um rio repleto de crocodilos e hipopótamos, lutando contra a correnteza e os predadores para chegar à outra margem. Milhares de pessoas de todas as partes do mundo vêm assistir a este espetáculo. Mesmo fora desta época, observar a grande migração no Quênia ou na Tanzânia é impressionante.

Por causa da migração o Serengeti é conhecido com um excelente lugar para observar os grandes felinos com o leão, o leopardo e o guepardo. Com tanta comida caminhando pelo parque, é lógico que os predadores vão se aproveitar. Não é difícil presenciar um momento de caça ou de alimentação. Mas há muitos outros animais para se ver no Serengeti. Além dos felinos, podemos observar girafas, javalis, elefantes, antílopes, chacais, avestruzes e muito mais. Mas é preciso ter paciência e rodar muito pelas estradas empoeiradas. Mas o preço vale a pena. Uma visita imperdível é a piscina de hipopótamos, uma curva de rio repleta destes animais gigantes e muito agressivos. Eles são os que mais matam pessoas na África. São muito territoriais e não gostam de nada nem ninguém entre eles e a sua piscina predileta. Neste local, é possível observá-los muito de perto sem correr nenhum risco. Mas é bom sempre ter cuidado.
Ficamos dois dias no Serengeti fazendo vários safáris e observando os animais de todas as maneiras possíveis. Saímos cansados, mas muito, muito felizes. Foi uma experiência diferente que recomendo para quem gosta da natureza.

A Tanzânia tem muito a oferecer, e para viver uma desses incríveis experiências basta entrar no site da Gold Trip e ver um dos roteiros que preparamos para você. Até mais!

Confira nossos Pacotes para Tanzânia e conheça este maravilhoso destino.


Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt

Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.goldtrip.com.br  //  www.familiagold.com.br

* Fotos: Família Goldschmidt e André Pereira
** Este diário refere-se a viagem da  Família Goldschmidt  ao Quênia em Junho 2011.

Página original: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-africa-tanzania/

Quênia

Jambo! Karibu! Estas duas palavras em Kisuahili, língua oficial do Quênia, significam olá e seja bem-vindo, respectivamente. Foram as que eu mais ouvi durante minha viagem neste simpático país da África Oriental. Apesar de passarem por dificuldades econômicas, os quenianos mantêm o bom humor e a simpatia, característica deste país com quase 40 milhões de habitantes. O Quênia é um país jovem, pois foi apenas em 1963 que ele se libertou da Inglaterra e tornou-se uma República Democrática. Hoje sua economia se baseia na exportação de chá e café, na exportação de flores, agricultura familiar e turismo. A vocação turística começa já pela sua capital, Nairobi, com quase quatro milhões de habitantes. A poucos minutos do centro é possível fazer safáris no Parque Nacional de Nairobi, alimentar girafas e elefantes, bem como visitar programas de reintrodução de animais na natureza. Mas o grande atrativo do Quênia está nas dezenas de reservas e parques nacionais localizados no interior, onde são conservados com todo rigor milhões de animais selvagens. Em nossa passagem por este país, visitamos alguns deles:

Parque Nacional Lago Nakuru

Localizado apenas a 2 horas e meia de Nairobi, o parque nacional lago Nakuru é muito especial, pois mistura savana com selva tropical, facilitando assim a observação dos animais. Nele podemos encontrar as duas espécies de rinocerontes (branco e negro), além de búfalos, javalis, antílopes, zebras e todos os grandes felinos. Aqui, encontramos os famosos leões que dormem sobre as árvores. Eles fazem isso para fugir dos insetos que os atormentam no meio da vegetação rasteira. O lago é lindo e repleto de pássaros. Em alguns lugares as águas são totalmente tomadas por milhares de pelicanos, biguás (cormorão), cegonhas e flamingos. O melhor lugar para observar a região e o lago é do Babbon Clift (penhasco dos babuínos). Os primatas que batizam o lugar estão por toda a parte, sempre prontos a roubar um pouco de comida dos visitantes. Cuidado com eles! Não se aproxime muito. Esta é uma regra importante que vale para todos os animais e para todos os safáris que fizer. Não se deixe enganar pela carinha simpática de um filhote de leão ou pela placidez de um búfalo ou uma zebra. Todos são animais selvagens seguem seus instintos de defesa e auto-preservação. São imprevisíveis e por isto, perigosos. Fique sempre no interior do veículo e os observe com respeito e silêncio. Desta maneira você fará safári super seguro e aproveitará o melhor da África.

Reserva Maasai Mara

A Reserva Maasai Mara é a mais importante do Quênia. Um santuário para milhões de animais com uma área de 1.510 km².  A reserva é toda coberta por suaves colinas forradas por uma savana baixa.  Enxerga-se longe e por isto é mais fácil encontrar grandes manadas. O Maasai Mara é o local de migração de milhões (isso mesmo, milhões) de gnus, zebras e gazela de Thompson. Durante todo o ano eles fazem um percurso circular entre este parque e o Serengeti, na Tanzânia. No início de Agosto eles cruzam o rio Mara e permanecem no Maasai Mara até Outubro. Esta travessia do rio é um dos pontos altos da migração e atrai milhares de turistas. Todo o parque se transforma em um paraíso para fotógrafos e amantes da natureza. Mesmo em outras épocas do ano, podemos ver grandes manadas, além de muitos javalis, girafas, elefantes búfalos e outros animais. Mas este grande desfile de animais não faz somente a alegria dos turistas. Junto com as manadas, chegam também os grandes predadores como o leão, leopardos, guepardo e hienas. Eles vêm atrás da comida farta e fácil. Por isto, a Reserva Maasai Mara é o melhor lugar para observações de carnívoros em ação.  Em apenas um dia  vimos um grupo de 20 leões descansando, dois machos caçando e uma grande família de leões se banqueteando com uma zebra. Incrível! Ao redor da reserva é possível encontrar várias aldeias da tribo Maasai, uma das mais importantes etnias do Quênia. São cerca de 4 milhões de indivíduos, muitos deles ainda vivendo como seus antepassados nômades. Os Maasais são pastores, guerreiros e caçadores. Vivem em aldeias circulares na forma de um grande curral. Eles amam seu gado e o recolhem todas as noites no centro da vila. São muito altos e esguios, orgulhosos de sua cultura e aparência. Sempre estão armados com uma lança, uma faca de dois gumes e uma clava de madeira. São caçadores habilidosos, mas respeitam os animais selvagens e não os utilizam em sua alimentação. Até pouco tempo atrás, para um jovem Maasai ser considerado adulto e poder casar, teria que antes matar um leão. Com o número de Maasais crescendo e os de leões diminuindo, o governo do Quênia proibiu a caça, não só de leões, mas de todo animal selvagem. Sua alimentação é baseada na carne de cabras, leite de vacas e sangue de boi (que misturam ao leite). Outro orgulho dos Maasai é sua música e dança. Eles dizem que o homem que salta mais alto durante a dança consegue as melhores namoradas. Visitar e conhecer o povo Maasai é uma experiência fascinante e imprescindível para quem visita esta região.

Parque Nacional Amboseli

O ponto mais alto da África é o monte Kilimanjaro, que fica na Tanzânia e tem uma altitude de 5.896 metros. É a montanha isolada mais alta do mundo. Por estranho que possa parecer, o melhor lugar para observá-la não é na Tanzânia, mas o Parque Nacional Amboseli, localizado a cerca de 200 quilômetros da capital Nairobi. Ver o monte Kilimanjaro já seria razão suficiente para vir até aqui. O que dizer então se somarmos milhares de animais selvagens passeando pelas suas planícies. Segundo me disseram, aqui estão os elefantes com as maiores presas da África. Ficamos frente a frente com uma grande manada onde dois jovens machos testavam suas habilidade brigando entre si. Foi um espetáculo incrível. Também acompanhamos duas hienas que vierem em nossa direção. Uma delas passou bem ao lado do nosso carro. Tudo muito seguro. Os animais não vêem os carros de safári como um ameaça e não distinguem os humanos dentro deles. Para os animais o carro e as pessoas são uma coisa só, ou seja, um ser maior que eles e, portanto digno de respeito. Vimos também muitos babuínos, girafas, zebras, gazelas e búfalos que passeavam tranqüilos a nossa frente. Como você pode ver, o Quênia é lugar fantástico. O país é simples, porém com uma excelente estrutura turística. Ótimo receptivo, ótimos hotéis, maravilhosos safáris. Por estar próximo ao Equador tem clima temperado durante todo o ano. Chove mais em Março, Abril e Novembro, mas são chuvas rápidas, geralmente no final da tarde ou à noite. Quando vier, faça todos os safáris possíveis e visite pelo menos uma aldeia Maasai.  Se puder, faça um passeio de balão em um dos parques nacionais. Vale a pena!

Para saber mais detalhes, entre no site da Gold Trip – www.goldtrip.com.br. Kwaheri – Tchau!

Confira nossos Pacotes para o Quênia e conheça este maravilhoso destino.

Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.goldtrip.com.br // www.familiagold.com.br
* Fotos: Família Goldschmidt e André Pereira ** Este diário refere-se a viagem da  Família Goldschmidt  ao Quênia em Junho 2011.

 

 

 

Página original: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-africa-quenia/