Zâmbia e Botsuana

Nossa viagem a África Austral termina com a visita a dois países Zâmbia e Botsuana. Na Zâmbia tivemos a oportunidade de visitar um vilarejo com mais de 700 anos e de admirar as Cataratas de Victoria de um ângulo diferente. Em Botsuana fizemos dois safáris em um impressionante mergulho na natureza selvagem do Parque Nacional Chobe. Viaje comigo e viva esta aventura!

 

A nossa primeira viagem pela África termina com a visita a dois países da África Austral: Zâmbia e Botsuana. Ambos podem ser visitados de forma independente ou como extensões de uma viagem a África do Sul, pois existem vôos diários desde Johanesburgo. A principal cidade turística da Zâmbia é Livingstone, localizada a cerca de 30 minutos da fronteira com o Zimbabue e das Cataratas de Victoria.  As Cataratas são sem dúvida o maior atrativo da região e visitá-la é quase obrigatório, mesmo para quem já o fez a partir do Zimbábue. A visão que se tem desta maravilha natural deste lado da fronteira é única e impressionante. Mas atenção com os babuínos, eles estão em toda parte e são famosos por roubar comida e pequenos objetos.Próximo das cataratas, nas margens do rio Zambezi fica o mais luxuoso hotel da região o Royal Livingstone. Sua decoração de influência inglesa e motivos africanos, combina muito bem com a paisagem ao redor e com os animais que circulam dentro de seus limites, como zebras e girafas. O serviço é de primeira qualidade e assistir ao pôr do sol sobre o Zambezi desde a varanda do seu bangalô é um experiência inesquecível.Mas caminhar até as cataratas não é o único passeio da região. Aqui é possível fazer sobrevôo de helicóptero, andar com os leões em um centro de reabilitação ou ver elefantes selvagens. Um passeio interessante é visitar a vila de Mukuni. Com apenas sete mil habitantes, este vilarejo foi preparado para receber os turistas que desejam conhecer o dia a dia de uma comunidade na Zâmbia. As pessoas vivem e trabalham na vila normalmente, mas foram treinadas para receber bem os visitantes e responder a todas as suas perguntas. As visitas são acompanhadas de um guia local que conta sobre como vivem seus amigos e familiares. Além do seu valor cultural é importante mencionar que parte do valor pago pelo visitante fica para beneficio da própria comunidade. Um lindo exemplo de ecoturismo.As região de Livinstone e Victoria Falls fica a apenas duas horas da fronteira com Botsuana, para onde é possível fazer um passeio de dia inteiro. Neste país, vale a pena visitar o Parque Nacional Chobe, as margens do rio que lhe empresta o nome. O passeio inclui dois safáris, um em jipe e outro de barco pelo rio Chobe. Ambos podem ser descritos com uma só palavra: Grandiosidade.  Em nenhum lugar de minha visita a África Austral pude ver tantos animais juntos. Não se vê um hipopótamo, mas vários. Não se vê um crocodilo, mas dezenas. Não se vê um elefante, mas centenas.  É impressionante o número e a proximidade de grandes animais. Vimos girafas passeando em grupos, centenas de búfalos e manadas de elefantes cruzando o rio a nado. Isto sem falar nas centenas de aves e crocodilos que parecem estar por toda parte.  Imagens impressionantes que não veria em outro lugar.A Zâmbia e Botsuana são lugares impressionantes, onde pode-se conhecer natureza e cultura em uma só viagem. Planeje suas férias e venha descobrir a África.Confira nossos Pacotes para África do Sul e conheça este maravilhoso destino.

Peter Goldschmidt

Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.familiagold.com.br //  www.goldtrip.com.br   Acompanhe o blog da Família Goldschmidt em: http://www.goldtrip.com.br/blog-da-familia
* Fotos: Família Goldschmidt e André Pereira ** Este texto refere-se a viagem da  Família Goldschmidt  a África do Sul em Setembro de Maio de 2010.

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Zimbábue

Desta vez vamos falar do Zimbábue. Este país com mais de 12 milhões de habitantes é muito visitado por quem viaja para a África do Sul, pois existem vôos diários ligando os dois destinos. No Zimbábue a cidade mais visitada pelos turistas é Victoria Falls, justamente devido às imensas cataratas que lhe emprestam o nome. São quedas impressionantes cercadas de uma natureza intocada. Uma garganta com mais de 1,5 quilômetros  para onde despencam com força toda a água do rio Zambezi. A cidade é pequena, mas conta com bons hotéis e todos os serviços que o turista necessita. Além de visitar as cataratas, existem vários outros passeios que podem ser feitos a partir da cidade: sobrevôo de helicóptero, safári fluvial no rio Zambezi, passeio com os leões, entre outros. Eu fiz todos e adorei! Quer conhecer o Zimbábue, então assista o vídeo abaixo e viaje comigo!

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Grande abraço,

Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt

Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.goldtrip.com.br // www.familiagold.com.br
* Fotos: Família Goldschmidt

** O  vídeo mencionado se refere à viagem da Família Goldschmidt a África em Setembro de 2010.

 

 

 

 

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Rota Jardim

A Rota Jardim é uma das mais lindas e famosas rotas turísticas da África do Sul. Uma mistura de paisagens grandiosas, esportes de aventura e vida selvagem. Viaje comigo por esta estrada repleta de aventuras. Leia Mais

Baleias, Agulhas e Avestruzes

O extremo sul da África do Sul esconde três destinos fantásticos e pouco conhecidos. Visitando estas pequenas cidades você terá um contato intenso com a natureza e com a cultura deste maravilhoso país. Viaje comigo e conheça Hermanus, Cabo Agulhas e Oudtshoorn. Leia Mais

Blue Train e Cape Town

Viaje através da África do Sul, a bordo do charmoso e exclusivo Blue Train. Depois, visite a mais linda cidade do país, Cape Town, passeando por suas praias, montanhas e saboreando um dos melhores vinhos do mundo. Um lugar cheio de história e lindas paisagens. Leia Mais

Capadócia

O que dizer da Capadócia? Linda, maravilhosa, surreal, diferente, única? Qualquer adjetivo que escolher nunca fará jus ao que encontrei neste pedaço da Turquia. Toda esta beleza e encantamento tem origem em dois fatores: a história da região e sua formação geológica. Há milhares de anos, toda a Capadócia foi coberta por uma espessa camada de cinzas vulcânicas, que junto com água, formou um cimento chamado Tufo. Esse material, poroso e leve passou então a sofrer com a erosão das intempéries. O resultado foi uma paisagem única, repleta de colunas, torres, monólitos e cones que lembram uma terra dos contos infantis. Talvez por isto, suas principais formações foram batizadas de Chaminés de Fadas.

Não demorou muito para os homens descobrirem que o Tufo poderia ser facilmente escavado e utilizado de forma prática. Há mais de dois mil anos o homem tem construído suas casas dentro das Chaminés, morando literalmente dentro da terra. Existem casas de todos os tamanhos e estilos, todas escavadas dentro dos cones. Muitos dos hotéis e restaurantes da região, também foram construídos da mesma maneira. Na cidade de Uçhisar encontramos várias destas casas ainda habitadas e em perfeito estado de conservação

Mas não foram só casas que os antigos habitantes construíram. Próximo da cidade de Goreme, encontramos o Museu Aberto de Goreme. Ali existiu desde o século X, um monastério escavado nas paredes de um vale. Foram construídos quartos, refeitórios, tumbas, capelas e igrejas, obras de tirar o fôlego. A mais bem preservada é a Igreja Escura (Dark Church), cujos afrescos ainda preservam a mesma cor e beleza de séculos atrás.

Outro lugar igualmente impressionante é a cidade subterrânea de Kaymakli. Esta é apenas uma das 36 cidades subterrâneas da Capadócia, criadas como esconderijos pelos primeiros cristãos que chegaram a região. Elas são gigantescas e tem capacidade para abrigarem milhares de pessoas. A de Kaymakli é a mais larga e tem seis níveis abaixo da superfície. As casas, cozinhas e  depósitos são interligados por um sistema de túneis, um verdadeiro labirinto difícil de ser detectado ou atacado pelos inimigos. Para suprir oxigênio e água, eram cavados grandes poços verticais. A água vinha do fundo, enquanto o oxigênio entrava pela parte superior. Com certeza um grande feito da engenharia produzido com ferramentas rudimentares e muita vontade de sobreviver.

Hoje, toda a região da Capadócia é protegida e está sob uma restrita legislação que protege tanto as casas já construídas, com as formações em estado bruto. Um dos melhores lugares para se conhecer as formações originais é o vale de Pasabag, também perto da cidade de Goreme. Todavia, a melhor visão de toda a região não é da terra, mas sim do ar. Diariamente dezenas de balões decolam ao nascer do sol levando os visitantes para um passeio inesquecível sobre a linda Capadócia. Durante 60 minutos, os balões deslizam tanto rente ao solo, próximo as formações, como a grande altitude, oferecendo uma visão privilegiada de toda a região.

Mas a Capadócia não é feita só de chaminés de fadas ou cidades subterrâneas. A produção artística na região é forte e igualmente impressionante. O artesanato em madeira, pedra e cerâmica são marcantes. Visitamos um mestre ceramista chamado de Chez Galip, cuja obra se inspira em peças de povos antigos e em motivos islâmicos. Nos seu atelier é possível ver todo o processo de produção e finalização das obras. Outro lugar que nos impressionou foi a fábrica de tapetes de Avanos Hali. Os turcos são famosos pela confecção de tapetes, tradição que aprenderam a mais de 4 mil anos. Na Avanos Hali acompanhamos desde a extração da seda, a coloração dos fios, o processo de tecelagem manual e o acabamento.

A visita a Capadócia não poderia terminar sem um mergulho na cultura turca. No restaurante Han Çiragan, na vila de Urgup, assistimos um show com danças tradicionais trazidas de várias partes da Turquia e nos encantamos com o espetáculo (e com a comida). Também descobrimos que umas das mais importantes dançarinas folclóricas da região é uma brasileira. Maria Clara Sussekind, estudiosa de danças orientais, chegou a Capadócia há quatro anos para uma visita rápida, se apaixonou pelo lugar e não saiu mais. Quem sabe este também seja o nosso destino. Vamos para a Capadócia?

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Peter Goldschmidt – Família Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.goldtrip.com.br  //  www.familiagold.com.br 
* Fotos: Família Goldschmidt

 

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ROTA PANORÂMICA

Entre Johanesburgo e o Parque Nacional Kruger encontramos a cadeia montanhosa de Drakensberg. A estrada 532, que atravessa estas montanhas  de norte a sul, é conhecida como Rota Panorâmica e oferece ao visitante paisagens cinematográficas. Vamos conhecê-la? Leia Mais

JOHANESBURGO

A cidade de Johanesburgo foi  porta de entrada para nossa visita a África do Sul e aos países da África Austral .
Você vai se surpreender com uma capital rica, organizada e repleta de atrativos turísticos.

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Riviera Turca e Trabzon

Neste vídeo, você vai conhecer dois destinos importantes da Turquia: A Riviera Turca, repleta de praias banhadas por um mar azul turqueza e ruínas milenares. Vai conhecer também Trabzum uma cidade localizada as margens do mar Negro onde está o impressionante mosteiro de Sumela. Tenho certeza de que você vai gostar. Viaje Comigo!

 

 

Riviera Turca e Trabzom 

A Turquia é um país rico em cultura, história e tradições.  Viajando por seu interior descobrimos que o país possui também uma diversidade de relevos e formações geológicas que fazem da Turquia um mosaico de belas paisagens. Um destino especialmente surpreendente é a costa sul-sudoeste do país, conhecida como Riviera Turca. Sua principal cidade é Antália, uma cidade litorânea banhada pelo mar mediterrâneo. Antália hoje tem mais de 1 milhão de habitantes e durante os meses de verão, praticamente dobra a população com a chegada dos turistas que invadem suas belas praias.  A cidade foi erguida ao redor de um antigo e protegido porto, ainda durante a civilização grega. Desde então, tem sido sempre um destino freqüentado por reis e sultões. A herança de muitos destes visitantes ilustres pode ser encontrada no bairro de Mina (ou porto) onde as casas Otomanas foram transformadas em hotéis, restaurantes e lojas de artesanato. Passeando por este simpático bairro é ainda possível ver mesquitas e ruínas antigas que enfeitam suas ruas , como por exemplo, as Portas de Adriano. Devido ao clima ameno, toda a região de Antália é bem prospera, ideal para a agricultura e o cultivo de frutas. Esta fertilidade fez surgir, durante  séculos, dezenas de cidades gregas e romanas.  As ruínas de algumas delas podem ser visitadas, como é o caso de Perge, surgida mil anos antes de Cristo. Seus banhos romanos e suas alamedas cobertas de mármore e ladeadas de altas colunas impressionam qualquer visitante. Outra ruína que merece atenção é a do antigo teatro de Aspendos. Esta imponente estrutura resistiu ao tempo e se tornou no teatro antigo mais bem preservado de toda a Turquia.

A oeste de Antália, tem início uma costa recortada pelas montanhas Taurus, considerado uma jóia do turismo e que esconde pequenas vilas e belas praias. Este trecho da Riviera Turca pode ser percorrido de carro, por uma estrada que acompanha o litoral, ou visitada de barco em passeios que duram até uma semana. Estes cruzeiros, feitos em escunas de madeira chamadas “Gulets“ partem normalmente de Bodrum,  uma cidade milenar localizada as margens do mar Egeu. Bodrum foi fundada no século VII A.C é já foi habitada por persas, gregos, romanos e cavaleiros cruzados. Sua origem grega está bem representada pela cor branca que cobre a maioria das casas e que contrasta lindamente com as águas azul turquesa do mar Egeu. As praias de Bodrum são muito procuradas no verão e suas marinas guardam centenas de barcos, desde simples pesqueiros até iates de luxo. A cidade é marcada pelo imponente Castelo de São Pedro, construídos por Cavaleiros Hospitalários no século 14 D.C. No tempo das Cruzadas, as muralhas destas fortalezas serviam de proteção aos soldados e peregrinos que iam para a Terra Santa. Hoje, além da beleza dos seus muros e pátios, o visitante pode admirar os milhares de artefatos que fazem parte do Museu de Arqueologia Submarina que ocupa quase todos os aposentos do castelo. Uma viagem no tempo através de peças retiradas do fundo do mar e providas de todas as costas da Turquia.

Nossa última parada nesta viagem também será nas margens de um mar, mas no outro canto do país. Visitamos Trabzum, uma cidade localizada no nordeste da Turquia, as margens do mar Negro. Trabzum, tal com Antália e Bodrum,  também é muito antiga e já foi até capital de um império. Graças a sua localização estratégica, entre o  mar e as montanhas, tornou-se parte de uma importante rota comercial conhecida como Rota da Seda. Este fluxo de visitantes influenciou sua cultura e religião. Hoje os homens de Trabzum são reconhecidos como os mais nacionalistas e religiosos da Turquia. Apesar da tradicionalidade, a cidade é muito moderna e sua simpática população recebe muito bem os visitantes. Seu principal atrativo turístico urbano é a Ragia Sofia. Como sua irmã maior de Istambul, a Ragia Sofia de Trabzum já foi igreja cristã, mesquita e hoje é um museu que exibe os afrescos pintados no seu interior. Todavia, o maior atrativo turístico de Trabzum está fora da cidade, no vale de Altindere. Ali, encravado na encosta de uma montanha a 1.200 metros de altura, se encontra o Mosteiro de Sumela. Esta importante construção começou a ser erguida em 386 D.C. e se tornou um marco da fé cristã ortodoxa nesta região. Mesmo durante o império Otomano foi preservado e admirado por todo o mundo muçulmano. O mosteiro se ergue na entrada de uma caverna considerada sagrada. Toda a sua fachada e interior são recobertos por centenas de afrescos com representação de cenas bíblicas e da vida de Jesus. Impressionante!

Antália, Bodrum e Trabzum são um bom exemplo das belezas que você encontrará em uma viagem pela Turquia. Além destes destinos, existem dezenas de outros lugares repletos de história, cultura, tradições e lindas paisagens. Visite a Turquia e descubra um país fantástico. Boa viagem!

Peter Goldschmidt

* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pelo mundo descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. É também diretor da agência de turismo Gold Trip.  www.goldtrip.com.br

 

 

 

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Kusadase

A riqueza arqueológica da Turquia me impressiona dia a dia. Sabe aquelas cidades antigas citadas na Bíblia e nos livros de história que você sempre imaginou como seriam, mas nunca pensou que as conheceria? Pois é, muitas delas estão aqui na Turquia. Vamos conheça-las?


Éfeso

Citada várias vezes no Novo Testamento e a quem Paulo dedicou uma de suas epistolas (Carta aos Efésios). As ruínas desta antiga cidade ficam a apenas alguns quilômetros de Kusadase, um importante porto de comércio e de cruzeiros.
Esta cidade greco-romana foi uma das maiores e mais importantes do mundo antigo. As ruínas estão bem conservadas e cheias de curiosidades. Ali foi encontrada uma imagem da deusa Nike, a deusa da vitória, que inspirou o nome desta famosa marca de produtos esportivos. Éfesos foi um importante porto comercial e aqui viveram grandes filósofos e pensadores. A fachada de sua biblioteca ainda está de pé e é um dos cartões postais da cidade. O teatro também impressiona pela sua grandiosidade, pois foi um dos maiores da sua época com capacidade para mais de 25 mil pessoas. As arquibancadas ficavam de frente para o mercado, o porto e o mar. Interessante é que nos últimos dois mil anos, toda a região do porto foi assoreada e o mar recuou cerca de oito quilômetros. A perda do acesso fácil ao mar Egeu contribuiu para declínio da cidade no século VIII.

Próximo dali vale a pena visitar dois importantes marcos do cristianismo. Um deles é a casa onde, segundo a tradição, morou Maria, mãe de Jesus. Na verdade a casa mais parece uma pequena capela, com uma grande imagem de Maria e vários desenhos e relíquias.

Um outro atrativo interessante, são as ruínas da Basílica de São João. Foi nesta região que o apóstolo de Jesus passou seus últimos anos, depois da sua prisão na ilha de Patmos (aqui perto). Seu corpo foi enterrado sob uma imensa igreja construída em sua homenagem. A igreja está em ruínas, mas vale uma visita.

Pergamo

Ao norte de Kusadase, encontramos outros sítios arqueológicos importantes. Um deles é a cidade de Pérgamo, uma das sete cidades (igrejas) citadas pelo apóstolo João no livro de apocalipse (Bíblia). Esta cidade foi também conhecida porque possuía a segunda maior biblioteca do mundo antigo, com mais de 200 mil volumes. Ela só perdia para a Biblioteca de Alexandria. Por causa desta disputa, o Egito restringia o envio de papiros para Pergamo. Por causa disto, os habitantes da cidade desenvolveram um novo tipo de  material onde poderiam escrever seus livros. Este novo material era feito com a pele das cabras curtida e foi batizado de Pergaminho. Por ser mais resistente e durável, o novo “papel” logo ganhou fama e mercado. Na cidade de Bergama (Pérgamo), existem alguns lugares onde se podem comprar pergaminhos.Visitamos uma loja chamada Pergamon Parchment onde, além de comprar quadros decorados, pudemos assistir a um mini-show. O dono, senhor Macit, tocou para nós uma música no Alaúde, um instrumento medieval.

Perto de Pergamo também visitamos as ruínas do Santuário de Esculápio, o deus grego da cura. Para o seu templo eram trazidos doentes que ficavam deitados e dormiam o mais que podiam. A crença era que Esculápio os curava durante o sono ou enviava mensagens de como determinada doença poderia ser vencida. Os templos de Esculápio deram origem aos atuais hospitais, aonde as pessoas também chegam para serem curadas. O símbolo de Esculápio, uma serpente enrolada em um bastão, ainda é usado como símbolo de cura e pode ser encontrada na bandeira da Organização Mundial de Saúde.

Cavalo de Tróia

Até pouco tempo atrás sua existência era apenas um mito. Somente no final do século IX, com a descoberta do sítio arqueológico de Tróia é que esta cidade, imortalizada por Homero no clássico Ilíadas, ganhou contornos de realidade. No livro, Tróia foi o palco de uma lendária batalha contra os gregos, depois que um dos seus príncipes raptou Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta. O nome Ilíadas vem do nome grego para Tróia, Ilios.

As ruínas não são muito grandes e ainda há muito que ser escavado. Na verdade, no sítio arqueológico há vestígios de nove cidades de Tróia, uma construída sobre a outra. O estrato mais antigo remonta a 2.500 a.C. e o mais recente ao Império Romano.

Terminamos aqui nossa viagem pela Turquia, este fantástico país. Um outro mundo, uma outra cultura, uma mistura de civilizações, raças, religiões e histórias.
Levo da Turquia lindos presentes, mas principalmente boas memórias, ótimas experiências e muitos amigos, espero voltar em breve.
Se quiser conhecer a Turquia e ver tudo com seus próprios olhos, entre em contato conosco através do site da Gold Trip (www.goldtrip.com.br). Até breve!

Güle-güle Türkiye!

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Peter Goldschmidt
www.familiagold.com.br  //  www.goldtrip.com.br

** Este post se refere a viagem feita pela Família Goldschmidt a Turquia em Abril/11

Quer viajar? Veja algumas dicas

* Em geral as pessoa são educadas, gentis e muito hospitaleiras.  Os turcos também são ótimos negociantes, sempre abertos a uma boa pechincha. Gostam de fazer um bom negócio, mas se você não compra nada, eles continuam sorrindo e lhe tratando bem. Sempre simpáticos. Apesar de a língua turca ser um pouco complicada para nós, conseguimos nos comunicar bem através do inglês, do espanhol e da mímica universal.
* A comida é um pouco mais temperada que a do Brasil, mas muita variada e saborosa. Usam muitos temperos diferentes e exóticos. Eles também são loucos por Iogurte. Ele aparece nas refeições de várias formas e tem até uma bebida feita com ele: o Ayran. É uma bebida que mistura doce com salgado. Eu não gostei muito, mas eles adoram. Os doces são saborosos e variados. Procure provar a “Delicia Turca” uma espécie de goma com açúcar. O sabor faz jus ao nome. Prove de tudo, experimente! Afinal, conhecer um país é também conhecer os seus sabores.

* As estradas são em geral de boa qualidade. Encontrei muitas rodovias em obras nos quase três mil quilômetros que rodamos pelo país. Há bons postos de serviços e muitos policiais nas estradas. A polícia é séria e confiável, o único problema para nós brasileiros é o idioma. O combustível é caro, cerca de R$ 3,50 o litro (Abril/11).

* A alta temporada para turismo na Turquia começa em Abril e vai até Novembro. Dentro destes meses, o maior pico é entre Junho a Agosto, também os meses mais quentes.
Em alguns lugares a temperatura chega fácil aos 45 graus. No inverno também é possível viajar suas vantagens são: Tem menos turistas, é mais barato e a neve dá um toque especial na paisagem.

* A moeda é a Lira Turca, que hoje (Abril/11) tem um valor 10% menor que o Real. Os preços em geral são mais baixos que o Brasil. Posso dizer em média de 30% mais baixos. O artesanato é rico e variado.
Da vontade de levar tudo. Em geral é mais barato fora de Istambul onde você consegue negociar melhor. Cada região tem o seu próprio artesanato então, vale a pena ir comprando aos poucos.

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Peter Goldschmidt
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