Certamente o local mais conhecido do Peru é a cidade Inca de Machu Picchu. E é justamente neste destino que a Família Goldscmidt encerra a sua expedição neste maravilhoso país.
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Hoje nos aprofundamos no Vale Sagrado em direção ao destino mais visitado de todo o Peru, Machu Picchu. O único acesso a região é por trem, que pode sair desde Cusco, como também da vila de Ollantaytambo, no Vale Sagrado. A viagem desde Cusco leva 3 horas, enquanto desde o Vale Sagrado demora a metade do tempo. Os trilhos seguem pelo vale margeando o rio Urubamba, cercado de altas montanhas. A medida que avança pela selva, o vale vai se tornando mais estreito, até o ponto que o trem só pode avançar atravessando túneis escavados na rocha. O trem segue até Águas Calientes, a vila que serve de base para quem visita as ruínas de Machu Picchu. É nesta vila que se concentram todos os hotéis e restaurantes da região.
O último trecho até as ruínas é feito de micro-ônibus e dura cerca de 20 minutos. A estrada é sinuosa e sobe 400 metros até o topo da montanha.
As ruínas da lendária cidade ficam sobre um platô entre dois picos montanhosos, o de Machu Picchu e o de Wiña Picchu. Esta cidade Inca ficou perdida durante quase 400 anos, até que foi descoberta pelo explorador americano Hiram Bingham em 1911. As ruínas foram batizadas com o nome da montanha onde estava, pois o nome original da cidadela Inca se perdeu no tempo. Não há registro, em todas as crônicas Incas sobre a existência desta cidade, quem a habitou e porque foi abandonada. Sua história é um mistério. Sabe-se apenas que era uma cidade completa com zona agrícola, residencial, templos e praça central.
As ruínas podem ser visitadas de maneira superficial em 2 ou 3 horas (esse é o tempo que dura um tour guiado regular). Mas, há muito mais para ver: Os detalhes das construções, as técnicas de corte das pedras, as escadarias, as portas de pedra, os terraços debruçados sobre abismos, os templos, altares e casas, tudo pode ser visitado em detalhes. Logicamente será necessário mais tempo para contemplar todas essas maravilhas.
Além de visitar as ruínas, sugiro também fazer algumas das trilhas auto-guiadas que partem de Machu Picchu. Abaixo seguem algumas sugestões:
* Ponte Inca – Caminho estreito e fácil entre a montanha e o vale. Demora cerca de 30 minutos e leva até uma ponte de pedra, parte do caminho Inca que levava a Choquequiral, outra cidade antiga no meio da selva.
* Porta do Sol (InkaPuku) – Trilha fácil, levemente inclinada que leva a porta de entrada original de Machu Picchu, conhecida como Porta do Sol. Lá de cima tem-se uma das mais belas vistas do vale.
* Montanha Wiña Picchu (2.750 metros), esta é uma das mais belas e procuradas. Segue através de caminhos e escadarias de pedra até o topo da montanha aguda que fica atrás de Machu Picchu. Duração cerca de uma hora. Necessita-se comprar ingresso com antecedência, pois tem um número limitado de visitantes por dia
* Montanha Machu Picchu (3.040 metros), caminhada média de duas horas até o topo da montanha que batiza estas ruínas.
* Montanha Putucuci (montanha alegre), fica em frente a Machu Picchu e é a mais difícil e perigosa. Poucos vão lá.
Machu Picchu é um lugar fantástico, repleto de história, aventura e lindas paisagens. Recomendo ficar na região pelo menos uma noite, pernoitando em Aguas Calientes. As chuvas acontecem entre os meses de Dezembro e Março, mas é um destino aberto a visitação durante todo o ano. Mas atenção, os ingresso a Machu Picchu só podem ser comprados via internet ou através de agentes de viagem. Não são vendidos na entrada das ruínas. Por ser um destino muito procurado, recomendo sempre reservar com antecedência. Boa viagem!
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Peter Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.familiagold.com.br //www.goldtrip.com.br
Página original: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-peru-machu-picchu/