Vídeos Peru

Nos vídeos Peru você poderá conhecer os principais atrativos deste lindo país, conhecer suas paisagens e mergulhar em sua cultura. Lima, Machu Picchu, Cusco, Huaraz, Vale Sagrado, Nazca, Arequipa, Puno e o lago Titicaca são apenas alguns dos lugares que você irá conhecer nesta série.

 MACHU PICCHU

 

 VALE SAGRADO

 

 CUSCO

 

 LAGO TITICACA

 

 AREQUIPA

 

 NAZCA

 

 HUARAZ

 

 ICA – PARACAS

 

 LIMA

De Batalha ao Porto

Neste último trecho de nossa viagem pelo norte de Portugal, viajamos principalmente por estradas vicinais, conhecendo o pitoresco e charmoso interior do país. Nosso primeiro destino foi Batalha, lugar histórico  e onde está uma das mais belas igrejas de Portugal. Depois, seguimos para a pequena vila de Monsanto. Construída sobre um afloramento de granito,  Monsanto é considerada a mais portuguesa das aldeias de Portugal. A próxima parada foi no topo da Serra da Estrela para ver a primeira neve da temporada. A viagem continuou até a região da Régua, as margens do rio D´ouro, local de belas paisagens e de vinícolas tradicionais. A expedição terminou nas cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, ambas as margens do oceano Atlântico. Quer conhecer estes destinos? Então viaje comigo!

 

 

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Página original: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-travessia-brasil-portugal-batalha-ao-porto/

Sintra – Mafra – Óbidos

Viajar pelo interior de Portugal é reviver um pouco da nossa história.  Suas vilas,  castelos e  seus costumes nos ajudam a entender a nossa própria identidade. Além disto, as cidades do norte do país revelam uma beleza única. Nesta primeira parte de nossa viagem vamos conhecer algumas destas jóias portuguesas.

Sintra, fundada em 1154, já foi morada de reis e rainhas. Seu maior ícone é o Castelo da Pena que ocupa o imponente alto da serra de Sintra. A cidade mantém seu estilo medieval, com ruas e vielas muito estreitas e casas de dois andares.

Mafra é conhecida especialmente pelo seu monastério, também conhecido como Palácio de Mafra. Foi erguido a quase 300 anos  por Dom João V em gratidão por uma graça recebida. Sua catedral em estilo Barroco e sua biblioteca com 36 mil volumes, são seus maiores tesousos.

Óbidos está a apenas 80 quilômetros de Lisboa e mantém as mesmas características que tinha quanto foi conquistada no século XII. Suas muralhas permanecem de pé  e o se castelo ainda  domina sobre o topo da colina. As ruas desta linda cidade estão repletas de lojas de artesanato, cafés e pequenos restaurantes. Uma delícia de lugar!

 

 
 
   
   


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Lisboa

Lisboa – Onde tudo começou

 Depois de 14 dias de viagem e mais de 9 mil quilômetros navegados, finalmente desembarcamos em Lisboa, capital de Portugal. Foi uma travessia muito bonita, porém, faltava chegar na Pátria -avó, ou seja, a mãe da Pátria-mãe. Afinal, o objetivo da nossa aventura é conhecer a nossa história e entender de onde viemos. Por isto, precisavamos terminar esta viagem em Portugal, o lugar onde tudo começou. Conhecer de onde partiram os exploradores que desbravaram a África, a Índia e o nosso Brasil.

 

A capital Lisboa não é grande, tem pouco mais de 600 mil habitantes (a grande Lisboa tem mais de 2 milhões). Logo que chegamos ficamos impressionados com a beleza da cidade debruçada sobre o caudaloso rio Tejo.

Durante alguns dias, visitamos os principais atrativos da cidade.
Começamos nossa visita pelo bairro do Rossio, onde caminhamos e exploramos um pouco da parte comercial da cidade. Dali embarcamos no Elétrico (bonde) número 28, que percorre os principais pontos turísticos da cidade e suas sete colinas.
São bondes pequenos, antigos e cheios de charme. Depois de algumas paradas chegamos ao alto de uma colina onde encontramos o Castelo de São Jorge, uma fortaleza muito importante para Lisboa e para Portugal.
Foi neste lugar que, em 1.147,  o cavaleiro Don Afonso Rodrigues expulsou os invasores Mouros que ocupavam a região e fundou a cidade, tornando-se o primeiro rei de Portugal. Apesar do nome, não existem propriamente um castelo de São Jorge, e sim uma fortaleza murada com uma das melhores vistas da capital portuguesa. Uma beleza de lugar!

Depois do Castelo, resolvemos descer a colina através das escadarias de Alfama. Este antigo bairro era o reduto dos Mouros, Judeus e pescadores, pois ficava perto do mar. É uma das partes mais antigas da cidade e sobrevivente do grande terremoto de 1.745, que devastou Lisboa. Possui muros antigos e casas forradas de azulejos brancos e azuis, uma decoração tipicamente portuguesa. Outra “decoração” tipica daqui são as roupas secando nas janelas dos prédios.

Praticamente em todo o edifício existem alguma roupa pendurada ao sol. As ruas de Alfama são estreitas e ingrimes, revelando a beleza a cada  esquina.

Aos pés de Alfama, passamos rapidamente pela casa dos Bicos, uma construção do século XV que passa facilmente por uma obra de um arquiteto pós-modernista. Depois, fomos novamente até a região central para conhecer o bairro de Chiado, o mais turístico e chique da parte antiga da capital. Caminhamos por várias ruas passando por igrejas e cafés até chegarmos a parte mais baixa onde está a rua Augusta. Esta movimentada avenida aberta somente para pedestres, nos conduziu através de um grande portal até a antiga praça do Comércio. Era neste local que viviam os reis e onde chegavam as mercadorias vindas de todas as partes do mundo. Vale mecionar que toda esta parte da cidade é conhecida como Baixa Pombalina, pois foi destruída pelo grande terremoto e depois reconstruída pelo visionário Marques de Pombal.

Depois de conhecer o centro, tomamos um táxi e seguimos para a parte mais moderna da cidade, conhecida como Parque das Nações. Esta região foi revitalizada para receber a Feira Mundial de 1.998 e desde então se transformou em uma área das mais caras da capital. Ali, visitamos o Oceanário de Lisboa, um dos mais completos e belos do mundo.  O próprio prédio foi construído lembrando o mar. Em cada ponta do edifício existem ambientes representando os quatro oceanos do mundo: Antártico, Pacífico, Atlântico e Índico. No centro há um imenso aquário com a altura de dois andares. Neles encontramos peixes pertencentes aos quatro oceanos vivendo no mesmo ambiente, representando que a vida nos mares (e na terra) é uma só, e precisa ser preservada.

Não poderíamos deixar Lisboa sem visitar Belém, um dos seus mais famosos e importantes bairro de Lisboa. Desde o centro, pode-se chegar até ele de táxi, ônibus ou em Elétrico (15).  O centro de Belém é dominado pela imensa Praça do Império. Ao redor dela estão os principais edifícios e monumentos ligados as descobertas e as navegações portuguesas. Um dos edifícios mais impressionantes é o Mosteiro dos Jerônimos, uma grandiosa obra construída no século XVI com o dinheiro produzido pelo rico comércio com as Índias. A sua igreja impressiona pelo tamanho, beleza e riqueza de detalhes, representando o melhor exemplo da arquitetura Manuelina.
As paredes e colunas são minuciosamente ornamentadas com relevos representando plantas e animais exóticos trazidos das terras descobertas. O teto é composto por uma série de vigas elípticas que formam uma grande rede por toda a extensão da catedral. Sob as abóbodas, as vigas têm o formato de estrelas. Há detalhes por todos os lados, por dentro e por fora. É preciso tempo para observá-los com cuidado.  Lá dentro estão enterrados vários reis, rainhas e pessoas que foram importantes na história portuguesa. Logo na entrada da catedral encontramos os esquifes de dois ícones de Portugal. O poeta Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas e o grande navegador Vasco da Gama, o primeiro a chegar as Índias.

Saindo do mosteiro, seguimos então pela Avenida das Índias até as margens do rio, para conhecer a Torre de Belém. Esta fortaleza construída sobre uma afloração rochosa em 1.520, fazia parte do sistema defensivo da cidade. Era também deste lugar que partiam as caravelas em busca de riquezas além-mar.

Caminhamos pela orla do rio até o mais alto monumento de Belém, o Padrão dos Descobrimentos. Este edifício foi criado para homenagear todos os homens que contribuíram para a conquista de novas terras e que tanto prestígio trouxeram  a Portugal. Neles existem 33 figuras em destaque, entre elas os navegadores Bartolomeu Dias, Gil Eanes, Fernão de Magalhães e Pedro Álvares Cabral.

Na frente do monumento encontra-se a representação do Infante Don Henrique, o maior incentivador das navegações e descobertas portuguesas.

O monumento também é um mirante. Lá do alto se tem uma das mais belas vista do Tejo e de Lisboa. Também é um bom lugar para se admirar a praça onde esta desenhada uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, presente do governo da África do Sul. Nela está contido um mapa-múndi marcando os principais descobrimentos portugueses dos séculos XV e XVI.

Apesar de tanto monumentos, edifico e praças, um dos ícones do bairro não chama atenção pela sua beleza ou imponência, e sim pelo seu inigualável sabor. Os Pastéis são fabricados desde 1837, seguindo a receita original dos monges do Mosteiros do Jerônimos. A receita é transmitida entre os mestres confeiteiros que preparam os Pastéis na Oficina do Segredo. Se vier a Belém, não deixe de experimentá-los.

 

Peter Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.familiagold.com.br //www.goldtrip.com.br

* Em Lisboa tivemos o apoio da Turismo de Lisboa
** Fotos Família Goldschmidt e Eduardo Bovo Junior

*** Este diário faz parte de um relato sobre a viagem de travessia de Santos a Lisboa no navio Vision of the Sea em Abril de 2010.

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Extremos da Espanha – Ilhas Canárias e Cadiz

Em nossa travessia em direção a Portugal,  paramos em alguns portos espanhóis. Um deles foi no arquipélago das Canárias, um conjunto de sete ilhas na costa da África, a 1.300 km da Península Ibérica. Outra parada foi em Cádiz, uma cidade no sul da Espanha considerada uma das mais antigas da Europa. Vamos conhecê-las? Leia Mais

Ilha da Madeira

Depois de visitarmos os destinos no Brasil, nosso navio, o Vison of the Seas, seguiu seu caminho em direção a Europa. A Travessia do Atlantico, entre Salvador e o arquipélago da Ilha da Madeira demorou seis dias. Os dias a bordo, sempre cheios de atividades passaram voando.

 

A ilha da Madeira faz parte de um arquipélago que está sob o dominio de Portugal desde 1419, quando foi descoberto por Tristão Vaz, João Zarco e Bartolomeu Perestrelo. Desde então a ilha passou a ser porto de parada para quase todo o navegador portugues que viajava em direção a África, Índia ou Brasil. Por aqui passaram nomes como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Gil Eanes, Pedro Álvaro Cabral e Cristovão Colombo. Este último morou aqui durante muitos anos e casou-se com a filha do governador local. Encontramos no porto, uma réplica da nau Santa Maria pertencente a frota de Colombo na sua viagem de descobrimento da América. Apesar de ter um tamanho menor que original, está réplica navega e leva os turistas diariamente por um passeio pela região do porto.

Quando chegaram aqui no seculo XV os primeiros exploradores se depararam com uma ilha desabitada, quase sem praias e coberta por uma espessa floresta Laurissilva. Para desbravar o interior começaram a incendiar a mata nativa para espantar os animais e abrir caminho para o interior. Dizem os históriadores que a ilha queimou durante sete anos seguidos. O clima tropical e o solo de origem vulcanico ajudaram a ilha a se recuperar deste desastre ecológico. Hoje, a ilha da Madeira está novamente coberta de verde. Parte por mata recuperada, parte por milhares de pequenas hortas repletas de verduras, cana de açucar e banana. Como é uma ilha relativamente pequena, as pessoas plantam de tudo em todos os lugares. Vimos horta na beirada de precipícios e em cima de penhascos rochosos. Alguns lugares do interior se parecem com o Peru, pois os madeirenses fizeram suas plantações utilizando terraços de pedra, iguais aos usados pelo antigos Incas.

O relevo da ilha bem acentuado. É muito dificil encontrar uma parte plana. Quase toda a ilha é coberta por montanhas, serras e vales profundos. Para vencer esta geografica dificil, os madeirenses se fizeram valer da engenharia contruindo pontes colossais e uma infinidade de túneis. Segundo me contaram, são mais de 150 túneis, o maior deles com três quilometros de extensão.

O problema do relevo reapareceu quando o governo resolveu ampliar o aeroporto local para receber grande jatos. Não havia terra suficente, pois a pista terminava em uma grande bahia. Solução? Construir um aeroporto suspenso por pilares. Uma obra de engenharia impressionante! Por cima uma pista de 3 quilômetros de extensão que suporta até jatos 747. Por baixo, entre as imensas pilastras, um complexo esportivo, estacionamento e marinha.

Ficamos encantados com a ilha assim que chegamos. Fomos recebidos pelo George, um dos proprietários da Madeira-Seekers, um ótimo receptivo local. Ele estava acompanhando pelo Jonh, um guia madeirense de corpo e alma. Junto ele nos preparam um super roteiro para as poucas horas que passariamos na ilha e foram muito competentes. O Jonh é uma sumidade em ilha da Madeira e história.

Depois de conhecer Funchal, a capital da ilha, seguimos para a vila de Machico. Nesta pequena baia, desembarcaram no século XV os primeiros portugues e construiram ali um fortim e uma pequena comunidade. Hoje a vila de Machico tem um patrimônio arquitetônico muito bem conservado e ruas simpáticas com restaurantes e cafés. Não deixe de subir ao mirante e observar não só a vila, mas também todo o vale e a parte norte da ilha.

Seguimos depois para o interior da ilha, subindo pelo vale de Machico e depois pelo vale de Faial. Chegamos quase a 1.500 metros de altura. Lá no alto, conhecemos um criadouro de carpas e fomos apresentados a duas tradições locais. A primeira foi a Poncha, uma bebida típica que lembra um pouco a nossa caipirinha. É feita com aguardente de cana, limão e mel de abelha. É servida em bares e restaurtantes de toda ilha, mas o melhor, dizem que é servido no bar do John. Na hora do almoço, paramos no Restaurante do Faísca na região do Ribeiro Frio. Lá experimentamos a espetada, um churrasco de lombo de vaca, feito em espetos de Louro. Tudo acompanhado de polenta temperada, salada e um pão mouro com azeite e ervas aromáticas. Não deixe de esperimentar o refrigerante local chamado Brisa. Uma delícia!

Depois do fabuloso repasto, voltamos para a estrada e atravessamos uma alta cordilheira coberta de pinheiros. Desta vez nos aproximando de Funchal pelo lado norte. No caminho paramos para conhecer a região do Monte. Esta parte de Funchal foi habitata por imigrantes ingleses durante muito tempo. Eles viviam na parte alta da cidade, por ser mais frio e fresco. Para evitar a caminhada montanha abaixo até o centro da cidade, os ingleses contratavam homens que empurravam uma espécie de trenó de madeira em forma de cesto pelas ruas de pedra. Isto foi há mais de 150 anos. Desde então, este diferente meio de transporte foi adotado pelos madeirenses e hoje é um dos principais atrativos turisticos de Funchal. O Cesto não tem rodas, apenas duas lâminas de madeira untadas com banha. Dois homens conduzem cada cesto empurrando e freiando quando é necessário. Eles usam roupas tradicionais com chapeus parecidos aos dos antigos estudantes de Cambridge (Inglaterra), além de botas com solas feitas de pneus. O trajeto dos cestos segue montanha abaixo por vias estreitas e não exclusivas, ou seja, junto com carros, motos e caminhões. Uma verdadeira aventura a toda velocidade.

Depois da emocioante descida, seguimos para a última parada de nossa visita, o Cabo Girão. Este promontório rochoso possui uma parede vertical com 580 metros de altura e ostenta o posto de segunda maior falésia do mundo. É uma queda impressionante!

Devido ao nosso itinerário, passamos apenas um dia na ilha da Madeira, pouco tempo para conhecer tanta beleza. Creio que percorremos apenas 20% de toda ilha e vimos paisagens maravilhosas. Para quem vier visitar a Ilha da Madeira, recomendo ficar entre 3 a 5 dias. Há muito o que ver e aprender sobre este pedacinho de Portugal no meio no Atlântico.  Boa viagem!

 

Peter Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.familiagold.com.br //www.goldtrip.com.br

* Se vier visitar a Ilha da Madeira, use o serviços da Madeira-seekers. Profissionais competentes e excelente preço. Tel: (351) 918 375 661 / 934 026 255
www.madeira-seekers.com // email: madeira.seekers@gmail.com

 

** Fotos Família Goldschmidt e Eduardo Bovo Junior

*** Este diário faz parte de um relato sobre a viagem de travessia de Santos a Lisboa no navio Vision of the Sea em Abril de 2010.

   
   
   

 

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Página antiga: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-travessia-brasil-portugal-ilha-da-madeira/

Travessia Rio – Salvador

Você já pensou em viajar de navio pela costa do Brasil? Nós fomos um pouco mais além. A bordo do Vision of the Seas, um cruzeiro da Royal Caribbean, nós realizamos a travessia do Oceano Atlântico entre o Rio de Janeiro e Lisboa, na Europa. Veja como foi essa viagem: Leia Mais

Machu Picchu

Certamente o local mais conhecido do Peru é a cidade Inca de Machu Picchu. E é justamente neste destino que a Família Goldscmidt encerra a sua expedição neste maravilhoso país.

Assista ao vídeo:

 

Hoje nos aprofundamos no Vale Sagrado em direção ao destino mais visitado de todo o Peru, Machu Picchu. O único acesso a região é por trem, que pode sair desde Cusco, como também da vila de Ollantaytambo,  no Vale Sagrado. A viagem desde Cusco leva 3 horas, enquanto desde o Vale Sagrado demora a metade do tempo. Os trilhos seguem pelo vale margeando o rio Urubamba, cercado de altas montanhas. A medida que avança pela selva, o vale vai se tornando mais estreito, até o ponto  que o trem só pode avançar atravessando túneis escavados na rocha. O trem segue até Águas Calientes, a vila que serve de base para quem visita as ruínas de Machu Picchu. É nesta vila que se concentram todos os hotéis e restaurantes da região.

O último trecho até as ruínas é feito de micro-ônibus e dura cerca de 20 minutos. A estrada é sinuosa e sobe 400 metros até o topo da montanha.

As ruínas da lendária cidade ficam sobre um platô entre dois picos montanhosos, o de Machu Picchu e o de Wiña Picchu.  Esta cidade Inca ficou perdida durante quase 400 anos, até que foi descoberta pelo explorador americano Hiram Bingham em 1911. As ruínas foram batizadas com o nome da montanha onde estava, pois o nome original da cidadela Inca se perdeu no tempo. Não há registro, em todas as crônicas Incas sobre a existência desta cidade, quem a habitou e porque foi abandonada. Sua história é um mistério. Sabe-se apenas que era uma cidade completa com zona agrícola, residencial, templos e praça central.

As ruínas podem ser visitadas de maneira superficial em 2 ou 3 horas (esse é o tempo que dura um tour guiado regular). Mas, há muito mais para ver: Os detalhes das construções,  as técnicas de corte das pedras, as escadarias, as portas de pedra, os terraços debruçados sobre abismos, os templos, altares e casas, tudo pode ser visitado em detalhes. Logicamente será necessário mais tempo para contemplar todas essas maravilhas.
Além de visitar as ruínas, sugiro também fazer algumas das trilhas auto-guiadas que partem de Machu Picchu. Abaixo seguem algumas sugestões:
* Ponte Inca – Caminho estreito e fácil entre a montanha e o vale. Demora cerca de 30 minutos e leva até uma ponte de pedra, parte do caminho Inca que levava a Choquequiral, outra cidade antiga no meio da selva.
* Porta do Sol (InkaPuku) – Trilha fácil, levemente inclinada que leva a porta de entrada original de Machu Picchu, conhecida como Porta do Sol. Lá de cima tem-se uma das mais belas vistas do vale.
* Montanha Wiña Picchu (2.750 metros), esta é uma das mais belas e procuradas. Segue através de caminhos e escadarias de pedra até o topo da montanha aguda que fica atrás de Machu Picchu. Duração cerca de uma hora. Necessita-se comprar ingresso com antecedência, pois tem um número limitado de visitantes por dia
* Montanha Machu Picchu (3.040 metros), caminhada média de duas horas até o topo da montanha que batiza estas ruínas.
* Montanha Putucuci (montanha alegre), fica em frente a  Machu Picchu e é a mais difícil e perigosa. Poucos vão lá.

Machu Picchu é um lugar fantástico, repleto de história, aventura e lindas paisagens. Recomendo ficar na região pelo menos uma noite, pernoitando em Aguas Calientes. As chuvas acontecem entre os meses de Dezembro e Março, mas é um destino aberto a visitação durante todo o ano. Mas atenção, os ingresso a Machu Picchu só podem ser comprados via internet ou através de agentes de viagem. Não são vendidos na entrada das ruínas. Por ser um destino muito procurado, recomendo sempre reservar com antecedência. Boa viagem!

Conheça nossos Pacotes para Machu Picchu.

Peter Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.familiagold.com.br //www.goldtrip.com.br

 

 

 

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Vale Sagrado

Este lindo vale que  tem inicio próximo a Cusco e segue até a região de Machu Picchu sempre foi muito especial para o povo Inca. Seu micro clima o tornava ideal para o plantio e suas altas montanhas, um lugar propício para as fortificações e celeiros. Hoje vamos caminhar por suas trilhas, conhecer suas ruínas e aprender sobre seus costumes. Bem vindo ao Vale Sagrado dos Incas.

 

O Vale Sagrado foi formado pelas águas do rio Urubamba e tem este nome desde os tempos do império Inca. Acontece que o rio corre exatamente na mesma posição da Via Láctea, como se fosse um espelho da mesma. Assim, os Incas entendiam que o Vale era o reflexo do céu (da Via Láctea) na terra. Por isso o nome de Vale Sagrado. O assunto era levado tão a sério, que cada vila do Vale representava uma estrela ou constelação do céu. A vila de Ollantaytambo, por exemplo, representava a constelação do Lhama. Mas existiam outras como a do Sapo, da Serpente e do Condor.

O Vale Sagrado dos Incas é um dos lugares mais belos do estado de Cusco. Possui um micro-clima único que mantém a temperatura amena durante todo o ano permitindo assim o bom desenvolvimento da agricultura.  Um dos lugares mais visitados desta região é a feira de Pisac, a mais tradicional do vale. Ela acontece semanalmente há mais de 300 anos. Sua parte externa está voltada ao artesanato, enquanto o centro é ocupado pela troca e venda de produtos agrícolas. O “Trueque”, como é chamado o intercambio de alimentos e animais, é feito por pessoas de várias comunidades que se reúnem aqui várias vezes por semana. Um saco de milho por uma cabra. Um quarto de ovelha por um saco de batatas e assim por diante. É na feira de Pisac que podemos ver a grande variedade de produtos cultivados no vale.  Espigas de milho multicores, dezenas de variedade de batatas, cereais que só crescem em grandes altitudes estão aqui, tudo exposto aos olhos do visitante.

É também na feira que, todos os domingos, os líderes de cada distrito de Pisac se reúnem para assistir a missa (falada em Quechua) e depois seguem em procissão até o teatro da cidade para resolver problemas da comunidade. Esta procissão é precedida por vários meninos, vestidos a caráter, todos soprando grandes conchas usadas como instrumentos musicais. Atrás deles, 15 homens vestidos com mantos coloridos e empunhando um bastão de prata e madeira, representando sua autoridade. Um espetáculo digno de ser acompanhado.

A cidade colonial de Pisac fica no vale, mas a cidade original fica no alto das montanhas, como a maioria das cidades Incas. Incrível como estes Incas adoravam uma caminhada montanha acima. Mas isto tinha uma razão. Construindo no alto das montanhas eles ficavam livres de enchentes, longe dos desmoronamentos, mais longe ainda dos inimigos e mais perto dos seus deuses: o Sol, a Lua, os raios e as próprias montanhas, chamadas de Apus. As ruínas de Pisac ainda conservam toda a estrutura de uma cidade Inca com áreas destinadas ao cultivo, moradia, culto e cemitério.

A 90 minutos de Pisac, em outra parte do vale, encontramos outra cidade Inca, a vila de Ollantaytambo ou Tambo de Ollanta (veja lenda abaixo). É uma cidade pequena que ainda conserva grande parte da sua arquitetura original. Possuem ruas estreitas, canais de água nas calçadas, cultivos em terraços e uma área religiosa. Esta última é conhecida como as Ruínas de Ollantaytambo e é composta por enormes terraços de cultivo, pelo Templo do Sol (inacabado) e pelo Templo das dez janelas. São ruínas impressionantes, imponentes e que requerem boas pernas para chegar ao seu topo.  É curioso que a pedreira de onde vinha todo o material não ficava próxima e sim no topo de uma montanha do outro lado do vale. Os Incas tinham que fazer uma viagem imensa, carregando grandes blocos de pedra para construir seus templos. Durante a jornada, muitas pedras caiam e se quebravam, sendo assim abandonadas no meio do vale. Hoje são conhecidas como Pedras Cansadas e marcam o caminho feito pelos antigos trabalhadores.

Próximo a região de Urubamba, outra comunidade do Vale Sagrado, dois lugares chamam a atenção do visitante. Um deles são as ruínas de Moray, um centro de pesquisa agrícola Inca. Quem chega aqui pela primeira vez fica impressionado, não só pelo tamanho, mas pelo formato singular destas ruínas. São dezenas de terraços circulares e concêntricos, todos feitos de pedra. Os Incas usavam estes terraços para fazer pesquisas sobre as plantas que cultivam e que traziam de outros lugares. Usando variações de terraços eles podiam mudar a altitude, a umidade, clima e a temperatura. Desta forma eles determinavam em que parte do seu reino estas plantas produziriam melhor. Coisa de gênio!
Perto de Moray recomendo visitar também as minas de sal de Maras. Neste grande vale, foram construídas mais de cinco mil piscinas de barro, que represam as águas de um riacho cujas águas têm uma concentração de 69% de Cloreto de Sódio.  Nestas piscinas o sal é extraído pelo processo de evaporação. Isto acontece aqui desde o século XII e ainda hoje cerca de 200 famílias se beneficiam desta atividade. Durante os meses de seca (Abril a Novembro), o vale fica todo coberto de sal branquíssimo, dando a impressão de que está coberto de neve. Surreal!

O Vale Sagrado é ponteado de vilas e coberto de plantações. É um lugar agradável para se passar um dia ou para descansar. Muitas atividades de aventura podem ser praticadas aqui como bike, caminhadas, cavalgadas e rafting. É um ótimo lugar para se conhecer a população local e seus costumes. Pernoitar no Vale depois de um dia de tour é também uma boa oportunidade para encurtar a viagem a Machu Picchu, o destino final de 99% das pessoas que visitam esta região. Enquanto os trens que partem de Cusco levam três horas para chegar a estas ruínas, o trem que parte de Ollantaytambo leva a metade do tempo. Visitando este vale, começamos a entender melhor esta impressionante cultura e concordamos com os Incas em chamar este belo lugar de Vale Sagrado. Boa viagem!

Conheça também nossos  Pacotes para Machu Picchu e Peru.

Lenda Ollantaytambo

Conta a lenda a um soldado do império Inca chamado Ollanta se destacou tanto nas batalhas que foi alçado ao posto de general. Passou então a freqüentar a corte em Cusco e lá se apaixonou pela filha do Imperador, a princesa Kusicoyllor. Obviamente o imperador Pachacutec não ficou nada feliz com o namoro, pois o general era um homem do povo, de uma classe mais baixa. Perseguido pelo imperador, Ollanta fugiu com seus soldados para o Vale Sagrado e se refugiou na cidade que hoje tem o nome de Ollantaytambo (Pousada de Ollanta). O general ficou escondido ali por 10 anos até que outro general, chamado Rumiñawi, o encontrou, e depois de uma batalha o aprisionou. Ollanta foi levado para Cusco, mas para sua sorte Pachacutec havia morrido. O novo imperador não se opôs ao casamento e libertou o general. Finalmente Ollanta se casou com Kusicoyllor e viveram felizes.

Peter Goldschmidt
Peter é membro da Família Goldschmidt e diretor-consultor de turismo da agência Gold Trip. www.familiagold.com.br //www.goldtrip.com.br

 

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Cusco

Depois de quase 30 dias percorrendo as estradas do centro-sul do Peru, a Família Goldschmidt chega agora a sua região mais famosa, Cusco. Esta cidade e toda sua redondeza foi há mais de 500 anos o coração do império Inca. Nesta reportagem vamos descobrir sua história, visitar seus atrativos e explorar suas ruínas.

Assista ao vídeo:

 

A cidade de Cusco hoje tem mais de 300 mil habitantes e é um dos locais mais visitados por turístas em todo o país. No entanto, este fluxo de pessoas não é uma novidade. Durante centenas de anos, esta cidade foi o centro do Império de Tawantinsuyu, palavra Quéchua que siginifica “as quatro regiões”. Assim era conhecido o império que por mais de 100 anos dominou boa parte da costa oeste da América do Sul.

 

Cusco, sua capital, era o centro político e religioso e daqui saiam dezenas de caminhos para os mais distantes recantos do reino. Em 1.532, o conquistador espanhol Franscico Pizzaro invadiu e saqueou a cidade, destruindo as bases do império.
No entanto, muitos templos e palácios foram preservados e a história da civilização Inca, mesclada com a da conquista espanhola, pode ser vista ainda hoje nas construções, nos mercados e nos costumes da população cusquenha. Visitar esta cidade é viajar no tempo. É mergulhar em uma cultura que foi repassada de pais para filho por vários séculos.

Podemos dizer com segurança que os lugares mais emblemáticos de Cusco são dois templos: O de Koricancha é um deles. Este era o mais importante templo de todo império e nele eram aplicados todos os conhecimentos de matemática, física e astronomia que a civilização possuía. Seus muros eram cobertos de ouro e seu jardim era permeado de estátuas em tamanho natural representando pessoas, animais e plantas. Todas em ouro e prata. Com a chegada dos espanhóis o templo foi saqueado. Sobre suas paredes foi erguido um monastério em honra a São Domingos. Os invasores transformaram os templos em capelas e destruíram muitas de suas paredes. Hoje, as ruínas restantes e as fundações do templo, ainda permitem admirar todo o gênio destes hábil povo.
Na verdade, muitos edifícios de Cusco estão construídos sobre alicerces Incas. Os espanhóis logo perceberam que quando aconteciam tremores de terra, a arquitetura colonial vinha abaixo, enquanto as paredes Incas ficavam intactas. Então, os espanhóis começaram a usar as bases de templos e palácios para construir suas igrejas e casas. A Catedral de Cusco, outro ícone da cidade, é um exemplo dito. Só que aqui eles foram mais longe. Destruíram o Palácio de um rei Inca e depois usaram as pedras na Catedral. A riqueza desta igreja demonstra bem a quantidade de ouro e prata existentes na capital do império. Dentro dela podemos admirar enormes altares de ouro, prata, pedra e madeira, além de  centenas de quadros da escola de arte cusquenha.  É interessante também observar o sincretismo que houve entre a religião andina e o catolicismo. Muitas divindades Incas estão representadas em figuras de santos católicos. Em um dos quadros mais famosos da catedral, a Santa ceia, existem incluídos entre Jesus e os apóstolos, vários motivos indígenas como a constelação do Cruzeiro do Sul (sagrada para os Incas) e sobre a mesa um Cuy (porquinho da Índia), iguaria da região.
A praça da catedral, conhecida como Plaza de Armas é o centro da vida na cidade, cercada de restaurantes e agências de turismo. Logo atrás da Catedral começa o bairro de San Blas, considerado o reduto dos artesãos de Cusco. É um bairro antigo, formado por um labirinto de pequenas e acidentadas ruas, repletas de pequenos cafés, restaurantes descolados e lojas de arte e artesanato. Outro lugar muito visitado é o Mercado de Cusco. É um ótimo lugar para se conhecer o povo e seus costumes e ver o que comem, bebem e vestem. Também é um dos melhores lugares para se comprar artesanato e roupas de lã, normalmente mais barato que nas lojas do centro da cidade.

A cidade tem vários museus que exibem tanto arte cusquenha, como arte moderna. No entanto, para se conhecer melhor a cultura Inca e apreciar sua herança, sugiro visitar o Museu Inca, localizado próximo a praça principal. Ali, estão expostas de modo claro e cronológico toda a história desta civilização que foi considerada a maior da Américas.

A cidade Cusco está localizada bem no meio de um vasto sítio arqueológico, repleto de fortaleza, templos e palácios. Se houver tempo, vale à pena visitar cada um deles. Os principais são:

Saksawaman.
Este complexo religioso foi construído no alto de uma montanha, ao lado da cidade. Cusco, durante o Império Inca, tinha um plano urbano na forma de um Puma, animal sagrado da trilogia Inca (veja abaixo). A Avenida do Sol era a calda, o templo de Koricancha os órgãos genitais (fertilidade), a Plaza de Armas era o coração (poder) e Saksawaman era a cabeça. Estas ruínas chamam a atenção pelas gigantescas pedras cortadas com precisão, alguma com mais de10 metros de altura. Também existem 12 portas de pedra, praças e escadarias.  Na parte de trás das ruínas, perto de um anfiteatro encontramos algumas pedras que formam um escorredor natural e vários tronos escavados na rocha.
Qenqo (Quenco).
São as ruínas de um centro cerimonial, formado por labirintos (significado do seu nome) e grutas escavadas na rocha. Neste lugar se preparavam sacrifícios e as mumificações.
Puka Pukara.
O nome significa Fortaleza Vermelha. Era um posto de observação e controle para quem chegava à capital do império.

Tambomachay.
São as ruínas de um posto de controle, dedicado à água. As suas fontes e cascatas derramam água fresca sem interrupção há cinco séculos, sempre na mesma quantidade. Até hoje não se sabe a origem precisa desta água que é trazida por meio de aquedutos subterrâneos desde o alto de alguma montanha.
Pikillacta
Localizada à uma hora de Cusco, encontramos estas ruínas de uma cidade pré-inca pertencente à civilização Wari. Datada do século IX d.c., estas ruínas impressionam pelo seu tamanho e complexidade. Existiam ali mais de 10 mil casas, divididas em bairros fechados por muros, cada bairro com uma única entrada. Muitas das casas tinham dois ou três andares com pisos e paredes cobertos com barro queimado e gesso.
Tipon
Neste sitio arqueológico encontramos um conjunto de terraços agrícolas construídos durante o império Inca e preservados até hoje. É o único lugar onde se podem ver os canais hidráulicos em pleno funcionamento. O nome Tipon vem do Quéchua “Tinpuy”, que quer dizer, ferver. Uma referência às nascentes de água que borbulham no alto da montanha.

Podemos dizer que Cusco é uma cidade-museu. Não  só pela suas construções e ruínas, mas principalmente pela sua cultura e população. Aqui as heranças Incas estão presentes no dia a dia das pessoas e conhecê-las é um grande privilégio. Cusco também é o ponto de partida para quem deseja conhecer o Vale Sagrado e as ruínas de Machu Picchu. Mesmo assim, eu recomendo que você não a use apenas como ponto de parada e sim, separe de 2 a 4 dias para descobrir suas riquezas. Tenho certeza de que você não irá se arrepender. Boa Viagem!
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Peter Goldschmidt
* Peter Goldschmidt é membro da Família Goldschmidt que desde 1999 viaja pelo mundo descobrindo e divulgando novos roteiros turísticos. É também diretor da agência de turismo Gold Trip.  www.goldtrip.com.br – (11) 4411-8254

* Trilogia Inca
A trilogia Inca é composta de três divindades: O Condor que domina o céu é a região dos deuses. O Puma, senhor da terra em que vivem os homens. E finalmente a serpente, a rainha das regiões inferiores onde estão os mortos. São considerados animais sagrados e estão representados em estatuas, decorações, relevos e pinturas. A Cruz Andina, inspirada no Cruzeiro do Sul tem três degraus de cada lado, representando cada um destes animais ou reinos.

Conheça também os Pacotes de Viagens para Machu Picchu.

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Página original: http://www.goldtrip.com.br/viaje-comigo-peru-cusco-a-capital-do-imperio-inca/